Especial: Para ver antes de morrer Parte 1
"De todas as artes, o cinema é para nós a mais importante. Deve ser e será o principal instrumento cultural do proletariado", dizia o
Godfather
Considerado para muitos como O filme, o Padrinho realizado por Francis Coppola e baseado no policial homónimo de Mario Puzo, teria de ser o primeiro nesta lista.
Talvez responsável por ser a "catapulta" de Al Pacino para o estrelato, a trilogia marcou a geração de 70 com a apresentação de forma tão subtil um mundo a ser evitado neste mundo. A família Corleone tornou-se presente na vida quotidiana, dando a entender que não existem escolhas boas ou más, apenas caminhos com suas consequências. Taxi Driver
Carimbo de Martin Scorsese-que não voltou a fazer mais nada de relevante-, estreou em 76 e impressionou com uma história brilhantemente realista que na época, serviu para mostrar o que acontece nos subúrbios das cidades e que se procura pousar um pano por cima. Taxi Driver colocou Robert De Niro no mapa e perturbou com uma banda sonora inigualável capaz de deixar a audiência sob pressão durante quase duas horas.
Pulp Fiction
Dito como a obra magnificente de 113 minutos de Quentin Tarantido, Pulp Fiction atinge os grandes ecrãs de 94 com um elenco de excelência, que conta com a nossa acarinhada Maria de Medeiros.
O filme entrelaça três histórias distintas ao melhor estilo de violência característico de Tarantino.Apareceu, marcou e está presente até hoje. Pulp Fiction é sem dúvida algo obrigatório para se ver antes de morrer.
Kill Bill
Aproveitando a sua presença, Tarantino apresenta Kill Bill em 2003 com um Mix de Kung Fu, Spaghetti Western, Samurai, Anime e grindhouse. É sem dúvida a uma homenagem aos clássicos cinematográficos, ficando só mesmo a faltar matar Nazis.
Capitães de Abril
Com qualidade de Hollywood, Capitães de Abril, realizado por Maria de Medeiros, é um -senão o melhor- dos melhores filmes nacionais já feitos. Estreado em 2000, conta de forma mais fiel possível os acontecimentos da Revolução de Abril. Quem não viu este filme, não é bom português.
Saving Private Ryan
Se te derem a ordem de pegar na segunda guerra mundial e fazer a melhor adaptação possível para cinema, e se por acaso fores o Steven Spielberg, Saving Private Ryan será o resultado.
Reza a lenda que quando estreou em 1998, emocionou os veteranos da guerra presentes, devido ao seu alto realismo que não poupou os maiores horrores do conflito.Composto por um elenco de luxo com Tom Hanks, Vin Diesel, Matt Damon e Giovanni Ribisi, O Soldado Ryan merece ser visto e aplaudido.
The Good, The Bad and The Ugly
Não foi o primeiro, e é certo que não será o último, mas o facto é que O Bom, o Mau e o Vilão de 1966 tornou-se o ícone dos spaghetti westerns. Realizado por Sergio Leone, o terceiro filme da apelidada "Trilogia dos dollars" foi o que se destacou e conquistou um espantosa bilheteira de 25 milhões de dollars, fazendo renascer o género. Diga-mos que assim como o whiskey, The Good, The Bad and The Ugly torna-se cada vez melhor com a idade.
Por: Miguel Fernandes
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